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Mostrando postagens de junho, 2017

My predictions for this decade: embracing another roaring 20s

What a wonderful time to be alive. We live in a rapidly transforming society, like in no other time. Each moment can be the last one of the way we are used to seeing the world, to interacting with it and to making a sense of it; everything can be changed overnight. Of course, that generates a new kind of anxiety, one that yesterday people wouldn’t have to struggle with; it is as if we couldn’t count on a firm ground anymore. For people who like a more calm life, this whole unpredictability certainly can feel overwhelming. A globalized world, in which any event, in any part, is instantaneously known and matters; a world in which groups of people are dedicating their lives to come up with new ways to live, creating hardware, inventing services, developing software. For the most part of human civilization, there was none of that -- then, came the capitalism. Who would foresee that the most meaningful thing of the last decade would be all the power given to the individual by smartphones

Aforensaio 17

A criatividade está no cerne da ciência. Grandes descobertas científicas foram antes grandes hipóteses, formuladas por mentes criadoras. É possível dizer, portanto, que o cientista também faz arte. No entanto, é a natureza quem  critica suas obras – e precisamente aqui reside a diferença entre o artista e o cientista: este aceita críticas.

Conservadores e liberais, ou: a comédia social

Que o ser humano é inclinado a uma visão de mundo dual, maniqueísta e dicotômica – não é segredo para ninguém. Através da história, a sociedade tem sido permeada por essa visão de lados opostos – um comportamento inteiramente ligado ao funcionamento primitivo do cérebro, isto é, um comportamento natural. De tantos resultados disso, chama atenção a forte divisão moral que se estabeleceu entre os homens, a saber, a divisão entre conservadores e liberais.  Por ser, como dito, "natural", é de se esperar que essa divisão seja acentuada em cabeças desprotegidas de autocontrole, auto-observação e consciência – pois são as que se deixam levar pelo que há de pré-estabelecido em si. Entre essas pessoas, que constituem a maioria da população, não se fala em outra coisa atualmente; para elas, hoje tudo é conservadorismo, liberalismo, esquerda, direita... É um tópico, sem dúvida, já cansativo, mas eu não podia me furtar a oportunidade de falar sobre, em vista de sua amplitude.  M

Aforensaio 16

Vivemos a época em que a tecnologia se tornou uma esperança, uma promessa – e eis por que ela está tomando o lugar de Deus. Hoje, já há quem chega a acreditar que será imortal pela tecnologia, que a Morte, essa doutora, não cortará a singularidade de sua singularíssima pessoa...

Aforensaio 15

Nada influencia mais a história da humanidade do que matar e dar vida. Por questões logísticas, esses homens que querem influenciar o mundo, como uma necessidade homérica de marcar-se na história, escolhem a primeira opção.

Aforensaio 14

Há uma espécie cômica de proteção, do homem que sente vontade de proteger tudo o que é inferior , como um altruísmo desmedido – mas é precisamente com esse comportamento que ele torna tudo e todos cada vez mais inferiores, à medida que os protege – e assim se torna superior ele mesmo.

Aforismo 8

Os fortes, com frequência, disfarçam-se com a máscara pesada da fraqueza – é seu exercício favorito, é assim, carregando esse peso, que se tornam mais fortes.

Aforensaio 11

É dito ao homem: "Estás livre agora". Mas a chave de sua prisão está do outro lado da porta, além de seu alcance. Então ele escuta novamente – "És um homem livre agora". A voz não mente, assim está escrito. A liberdade do homem é garantida como lei. Mas qual é o valor das palavras diante da porta que se recusa a abrir?

Aforensaio 10

Os homens sentem necessidade de dar um sentido humano a tudo, de tornar a própria realidade uma fábula, com personagens seguindo suas motivações e uma trama de fundo – pois assim conseguem  entender  o mundo. “Sem nós, por que existiria o Universo? quem assistiria a uma estrela morrer e ao fabuloso espetáculo nebulosa? quem seguiria os quasares?...” E como se não bastasse personificarem-se a si mesmos – personificam o próprio Universo, dando-lhe defeitos, dizendo: “Somos frutos da vaidade do Cosmos – nascemos para contemplar sua beleza”. Para eles, uma pedra não pode ser apenas uma pedra, ela deve ter um sentido, um propósito.