What a wonderful time to be alive. We live in a rapidly transforming society, like in no other time. Each moment can be the last one of the way we are used to seeing the world, to interacting with it and to making a sense of it; everything can be changed overnight. Of course, that generates a new kind of anxiety, one that yesterday people wouldn’t have to struggle with; it is as if we couldn’t count on a firm ground anymore. For people who like a more calm life, this whole unpredictability certainly can feel overwhelming. A globalized world, in which any event, in any part, is instantaneously known and matters; a world in which groups of people are dedicating their lives to come up with new ways to live, creating hardware, inventing services, developing software. For the most part of human civilization, there was none of that -- then, came the capitalism. Who would foresee that the most meaningful thing of the last decade would be all the power given to the individual by smartphones...
Com este blog, eu, Roger Claus, tenho o intuito de fazer públicos textos que tenho escrito há alguns anos, assim como produzir material especialmente voltado para esta plataforma. O segundo caso significa que geralmente abordarei aqui questões mundanas, de nosso tempo, que neste momento nos causam preocupação.
Fazer algo assim (publicar textos online) é uma mudança de paradigma para alguém como eu, que procurou se preservar de qualquer tipo de interação pública na internet. O motivo para isso, é preciso confessar, sempre foi uma comparação um tanto boba com grandes escritores. Como eles, quis me reservar aos livros. Mas uma rápida inspeção nessa lógica encontrará a falha óbvia: eles, os grandes escritores, não tinham disponível a internet. Se tivessem, por certo a usariam de alguma forma. Não é improvável que alguns deles tenham sonhado com o dia em que se poderia escrever e ser instantaneamente lido em qualquer parte do mundo, como mágica. É preciso aproveitar isso, sem receio.
Dos meus textos antigos, com frequência estarão aqui aforismos e também os que eu chamo de "aforensaios", que são nada mais do que brevíssimos ensaios. São textos que estão em meu primeiro livro, "Prólogo", ainda não publicado.
12 de maio, 2017