What a wonderful time to be alive. We live in a rapidly transforming society, like in no other time. Each moment can be the last one of the way we are used to seeing the world, to interacting with it and to making a sense of it; everything can be changed overnight. Of course, that generates a new kind of anxiety, one that yesterday people wouldn’t have to struggle with; it is as if we couldn’t count on a firm ground anymore. For people who like a more calm life, this whole unpredictability certainly can feel overwhelming. A globalized world, in which any event, in any part, is instantaneously known and matters; a world in which groups of people are dedicating their lives to come up with new ways to live, creating hardware, inventing services, developing software. For the most part of human civilization, there was none of that -- then, came the capitalism. Who would foresee that the most meaningful thing of the last decade would be all the power given to the individual by smartphones
O que é o Brasil? Eis uma pergunta que gostamos de fazer por muito tempo, mas agora nos mostramos a nós mesmos aflitos, sem a resposta. Essa aflição nos leva a perguntar, desesperadamente, a qualquer estrangeiro que aporte por aqui: "O que é este país? que espécie de país é este?", e estapeamos-lhes a face, reperguntando. Temos a esperança de que eles saibam como quem sabe de uma pintura ao se distanciar e ver o quadro todo; mas não olham esta obra, e mal sabiam de sua existência. Quando percebi que este estranhamento ante este país me tornava também um estrangeiro, refiz-me a pergunta, afastando-me do mapa (pendurado à parede como obra de arte), depois de aflito já tê-lo girado 180 graus; o que vi não foi senão um punhado de estados escolhidos à sorte, comprimidos à força entre si – como me mostravam trêmulas e duvidosas as linhas fronteiriças – numa tentativa desesperada de união, que nunca existiu.
Comentários
Postar um comentário